O 25 de Abril é aquele arrepio na espinha que me deixa sem palavra. Por isso ficam as imagens :)
São linhas simples e descomprometidas que narram as minhas descobertas diárias na cidade que me viu chegar de armas e bagagens. Sentimentos, caras, conversas, olhares, descobertas, tudo o que passa por mim e me faz parar algum tempo, que me faz ficar imóvel enquanto tudo se move ao ritmo estonteante da cidade "Happiness is only real when shared." (Christopher McCandless)
26/04/15
23/04/15
Queremos ver o Mundo a cores :)
Ontem celebrei o Dia da Terra com as crianças que acompanho.
Depois de termos ouvido e falado sobre a música da Pocahontas (cores do vento) coloquei tintas de várias cores sobre a mesa e pedi que fizessem árvores. Disse-lhes ainda que podiam pintar as árvores como quisessem.
As crianças do Jardim de Infância (crianças entre os 3 e 6 anos) pintaram as mais variadas árvores com troncos e copas de várias cores. Algumas árvores nem pareciam as árvores que nós conhecemos, eram árvores ainda mais bonitas, aquelas que só vivem nos sonhos das crianças.
Repeti a actividade com o primeiro ciclo (crianças dos 6 aos 10) e dei exactamente as mesmas instruções.
O resultado?
Árvores quase todas com o tronco castanho (houve discussão porque não havia castanhos para todos) e com a copa verde. Árvores muito parecidas às árvores que nós conhecemos.
Hoje li este artigo do Público e fez-me todo o sentido: http://lifestyle.publico.pt/adolescer/347538_eu-quero-ver-o-mundo-a-cores.
Eu ainda vejo o Mundo a cores e gostava que a escola ensinasse as crianças a vê-lo também ao invés de as ensinarem a ser robôs.
Infelizmente nas nossas escolas (excepto algumas,tenho noção) as artes são mandadas para segundo ou terceiro plano. Gostava que as escolas fossem sítios onde as crianças pudessem sonhar e pudessem passar esses sonhos para o papel, para a dança, para a música, e, de certa forma, assim torná-los realidade.
Amanhã levarão com uma dose dupla de música de intervenção a ver se os sonhos começam a comandar a vida!
Depois de termos ouvido e falado sobre a música da Pocahontas (cores do vento) coloquei tintas de várias cores sobre a mesa e pedi que fizessem árvores. Disse-lhes ainda que podiam pintar as árvores como quisessem.
As crianças do Jardim de Infância (crianças entre os 3 e 6 anos) pintaram as mais variadas árvores com troncos e copas de várias cores. Algumas árvores nem pareciam as árvores que nós conhecemos, eram árvores ainda mais bonitas, aquelas que só vivem nos sonhos das crianças.
Repeti a actividade com o primeiro ciclo (crianças dos 6 aos 10) e dei exactamente as mesmas instruções.
O resultado?
Árvores quase todas com o tronco castanho (houve discussão porque não havia castanhos para todos) e com a copa verde. Árvores muito parecidas às árvores que nós conhecemos.
Hoje li este artigo do Público e fez-me todo o sentido: http://lifestyle.publico.pt/adolescer/347538_eu-quero-ver-o-mundo-a-cores.
Eu ainda vejo o Mundo a cores e gostava que a escola ensinasse as crianças a vê-lo também ao invés de as ensinarem a ser robôs.
Infelizmente nas nossas escolas (excepto algumas,tenho noção) as artes são mandadas para segundo ou terceiro plano. Gostava que as escolas fossem sítios onde as crianças pudessem sonhar e pudessem passar esses sonhos para o papel, para a dança, para a música, e, de certa forma, assim torná-los realidade.
Amanhã levarão com uma dose dupla de música de intervenção a ver se os sonhos começam a comandar a vida!
20/04/15
Coisas que encontro nos bolsos
Encontrei estes dois bilhetes no bolso de uma camisa. O que acho mais interessante é aquele que diz O pai dame uma pipoca ao Mimi. Que é como quem diz "Gosto muito de ti",mas esta é a única frase que sei escrever :)
19/04/15
Boa noite cidade*
Como diria o meu professor de Cidades e Desenvolvimento : A "tuktukrização" da cidade de Lisboa (nunca percebi bem o tom com que dizia isto)
17/04/15
16/04/15
Mãe
Hoje a excelentíssima mãe faz anos.
Neste dia lembro-me sempre de uma das histórias que a avó Odete contava sobre a minha pessoa.
Segundo consta era dia de aniversário da mãe e a avó levava-me pela mão para a ginástica. Até que eu parei em frente de uma lojinha e decidi que queria comprar uma cuecas para a mãe. A avó consentiu em financiar e lá entramos. Eu com os meus cinco anos e em pontinhas dos pés para chegar ao balcão, lá fiz o meu pedido à senhora da loja "Queria uma cuecas 100% algodão para a minha mãe se faz favor". (e depois a avó ria-se às gargalhadas durante algum tempo).
Parabéns minha mãe e minha companheira nas aventuras e desventuras desta nossa vida :)
com amor,
BeatrizMãe
Aulas
Por vezes o dia é demasiado comprido, quase sempre. São birras, alegrias, escondidas, fadas dos dentes e apanhadas. Chego ao final do dia e não consigo levantar um dedo. Prolongo-me na conversa com os colegas, na esperança de adiar o que aí vem: a outra metade do dia (que não é metade, mas parece sempre).
Sem premeditação levanto-me e corro para os transportes. Sento-me no metro e adormeço, quase sempre. E depois engano-me na estação, quase sempre. E vou sempre para a saída dos comboios, mas era a outra que queria.
E na subida final ainda pondero faltar à aula, mas já ali estou e continuo.
Nunca sei qual é a sala, ainda não me oriento nos edifícios e dou grandes voltas. Engulo um folhado para o jantar e chego a correr e desorientada à sala certa.
Sento-me. O professor pergunta por mim, por onde tenho andado, outras vezes ignora a minha chegada tardia (talvez pelo ar de cansaço e o cabelo pegajoso e despenteado, obra das festinhas pequeninas sujas das guloseimas).
São precisos 15 minutos até que o meu corpo pare de tremer por finalmente se ter sentado e o meu cérebro conecta-se com o que o professor está a dizer. E eis que percebo que o tema é participação. Ganho nova energia e sinto que estou no caminho certo. Relembro-me o quanto gosto de aprender quando sinto que tudo isto me vai ajudar a melhorar aquele bocadinho de mundo que está à minha volta.
Sem premeditação levanto-me e corro para os transportes. Sento-me no metro e adormeço, quase sempre. E depois engano-me na estação, quase sempre. E vou sempre para a saída dos comboios, mas era a outra que queria.
E na subida final ainda pondero faltar à aula, mas já ali estou e continuo.
Nunca sei qual é a sala, ainda não me oriento nos edifícios e dou grandes voltas. Engulo um folhado para o jantar e chego a correr e desorientada à sala certa.
Sento-me. O professor pergunta por mim, por onde tenho andado, outras vezes ignora a minha chegada tardia (talvez pelo ar de cansaço e o cabelo pegajoso e despenteado, obra das festinhas pequeninas sujas das guloseimas).
São precisos 15 minutos até que o meu corpo pare de tremer por finalmente se ter sentado e o meu cérebro conecta-se com o que o professor está a dizer. E eis que percebo que o tema é participação. Ganho nova energia e sinto que estou no caminho certo. Relembro-me o quanto gosto de aprender quando sinto que tudo isto me vai ajudar a melhorar aquele bocadinho de mundo que está à minha volta.
Bom dia!
Hoje a manhã adivinha-se assim:
Botas de água calçadas, porque já fui ver o Mundo lá fora e chove e faz Sol; Sentada no chão a trabalhar para um movimento que já me ofereceu muito (e agora sabe muito bem, retribuir um pedacinho com aquilo que aprendi fora dele).
Botas de água calçadas, porque já fui ver o Mundo lá fora e chove e faz Sol; Sentada no chão a trabalhar para um movimento que já me ofereceu muito (e agora sabe muito bem, retribuir um pedacinho com aquilo que aprendi fora dele).
11/04/15
Danças e contradanças
Ontem voltei ao sitio onde descobri e dancei pela primeira vez Danças do Mundo.
(Aqui)
Num baile simples, no meio de uma praça às escuras...deixei-me levar pela mão de quem, pacientemente, entre os tempos das danças, me fui puxando para os passos certos. Sozinha, naquele dia dei a volta ao mundo numa hora.
Passaram dois anos, desde então. Nunca tive aulas, aprendi a dançar em bailes há sempre alguém disposta a dar uma mãozinha.
Há sempre pessoas que se repetem outras que se aventuram nos primeiros passos, há espaço para todos, Sempre. E é isto que torna estes bailes tão especiais, ninguém fica de fora (a não ser que queira) e se não acertares nos passos, balanceias-te ao som da música que muitas vezes se mistura com o bater do coração.
Num baile simples, no meio de uma praça às escuras...deixei-me levar pela mão de quem, pacientemente, entre os tempos das danças, me fui puxando para os passos certos. Sozinha, naquele dia dei a volta ao mundo numa hora.
Passaram dois anos, desde então. Nunca tive aulas, aprendi a dançar em bailes há sempre alguém disposta a dar uma mãozinha.
Há sempre pessoas que se repetem outras que se aventuram nos primeiros passos, há espaço para todos, Sempre. E é isto que torna estes bailes tão especiais, ninguém fica de fora (a não ser que queira) e se não acertares nos passos, balanceias-te ao som da música que muitas vezes se mistura com o bater do coração.
É sempre bom voltar aos sítios onde fomos e somos felizes. É ainda melhor partilhar essa felicidade com os nossos amigos numa dança que nos abraça :)
Semana da Juventude - Junta de Freguesia da Penha de França
10/04/15
05/04/15
Manhãs de Sábado
Gosto de sábados de manhã.
Gosto de mercados cheios de gente, de frutas e de verduras.
Gosto do cheiro das flores misturado com o do mar.
Gosto desta luz e da tranquilidade desta cidade que acorda sem pressas e ganha vida à medida que a manhã avança.
Funchal
Gosto de mercados cheios de gente, de frutas e de verduras.
Gosto do cheiro das flores misturado com o do mar.
Gosto desta luz e da tranquilidade desta cidade que acorda sem pressas e ganha vida à medida que a manhã avança.
Funchal
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