15/12/16

O meu telemóvel não durou um mês

O meu telemóvel tem duas semanas e já tem o ecrã partido. Às vezes pergunto-me como consigo tão bem cuidar de 20 crianças tao frágeis, sensíveis e pequeninas e não duro mais de dois minutos com um aparelho eletrónico.
Se é coisa que 2016 me ensinou é a desprender-me dos bens materiais. Despedi-me do meu surface que foi atropelado, roubaram-me o telemóvel no elétrico, e, agora, passado duas semanas, parto o ecrã do telemóvel novinho em folha.
E sei, são só bens materiais, mas gostava de ter desfrutado um pedacinho mais de um telemóvel impecável com o dourado a reluzir.
Universo, caso ainda não tenhas percebido eu já percebi a lição :) o mais importante não são os bens materiais. Chega de testes!

10/12/16

Diários de uma Monitora (sobre os rituais)

Se era coisa que adorava quando era miúda era esperar por algo. Saber que depois das férias começava a escola, que vinha o Outono e com ele os meus anos, o S. Martinho e o Natal, o Carnaval a Páscoa e novamente o Verão e todas as tradições e rituais que inventamos e que se repetiam ano após ano.
Adorava a forma como me preparava para cada uma delas, o dia em que eu e a mãe forrávamos os livros e colávamos cuidadosamente as etiquetas, o meu saco do pão-por-deus, o calendário do advento que antecipava o natal, o embrulhar as prendas ao som do natal dos hospitais, pensar no fato de carnaval,etc
Os rituais que acompanham a natureza e nos embalam em cada estação, fazem-nos aceitar (e festejar) a passagem do tempo e receber em nós todos os dias do ano como um dia único. Acalmam-nos pela sua previsibilidade. Aconteça o que acontecer virá sempre o Natal :)
É por isso, que, este ano, decidi voltar às tradições e tento ao máximo criar, nas nossas rotinas, rituais que nos fazem preparar em conjunto cada estação, cada acontecimento em sintonia com a natureza em especial com as crianças mais pequenas. Rituais esses que nos deixam mais tranquilos e serenos perante o mundo caótico em que vivemos, que não nos tornam tão ansiosos. Que nos fazem parar, preparar ,e, sobretudo esperar (que cada vez é mais difícil nas nossas crianças) pondo todo o nosso amor antes da chegada de qualquer acontecimento, fazendo com que depois vivamos esse momento com mais profundidade e sentido.
Por isso, este ano, esperamos pelo S.Martinho preparando as nossas lanternas, esperamos que o feijão verde e o tomate crescessem na nossa horta e agora pelo natal, decorando  a nossa sala devagarinho e respondendo aos desafios do calendário do advento que nos fará ser pessoas pequeninas melhores.
Sabendo que é importante criar tradições e rituais novos, é também importante manter tudo o que eles já trazem de outros anos, de outras professoras e respeitar as dinâmicas já implementadas em cada escola. Esse equilíbrio é necessário, é um balanço entre as nossas expectativas e tudo aquilo que eles já trazem com eles e é aqui que temos de encontrar um equilíbrio.

26/11/16

Cresçam forte,forte,forte!

Fui ao shopping buscar um telemóvel e saí de lá com sementes de tomate e feijão verde e zero de telemóvel. Que tudo na nossa horta cresça forte, forte assim como vocês. Bora lá falar sobre agricultura ao som de mão verde. Ajuda aceita-se!



Porque adoramos a Sexta-feira :)


23/11/16

Imigrarte

Daqueles fins-de-semana bons em que todas as culturas que vivem em Lisboa uniram-se no Ateneu e mostraram que a convivência pacífica ainda é possível e que afinal somos todos do mundo porque a nossa casa é onde nos sentimos bem e queremos estar. Espero que um dia os meus filhos possam beber deste espírito multicultural; já não no Ateneu que entretanto será um hostel...mas isso já é outra conversa.
Enquanto não percorro o mundo todo é aqui que vou descobrindo pedacinhos dele nos cantinhos escondidos da cidade onde é possível viajar sem sair do mesmo sítio.


19/10/16

Outubro

A mãe sempre me contou que o pai fazia anos dia 14 e, como eu gostava muito de festas, decidi nascer no dia 15 a ver se ainda chegava a tempo à festa de aniversário do meu pai.
Sou filha do Outono, e nestes dias que nem chove nem dá sol pedi muito para que não chovesse para que pudesse ter todos os meus amigos à volta do meu bolo de aniversário. No entanto, fica da vez mais difícil reunir, não só a vida levou-os para muito longe, como parece que esta cidade afasta as pessoas. Penso que se o meu aniversário não é suficiente para reuni-los a todos que outro motivo terei?
O importante é focar aqueles que fizeram questão de estar presente. A família, que não me falha nunca, e uma mão cheia de amigos que decidem permanecer, muitas vezes aqueles com quem menos estamos.
E que venham os 25!

com amor,
BC



14/10/16

Estes dias

As viagens são para mim, a melhor forma de introspeção. Rumei ao norte com o objetivo de, como balança que sou, balançar a minha vida e perspetivar o próximo ano. Mas deixei-me envolver pelo ambiente, pelas pessoas e conclui assim mais um capítulo da minha vida. Com esta viagem acabei mais um diário e apaixonei-me pelo norte.
Mal posso esperar para começar mais um capítulo :)












Decisões


Eu que sou balança, que me demoro nas decisões. Que peso cada prato e me demoro nas escolhas.
Eu que olho sempre para os dois lados de uma questão, para os lados mais ocultos das pessoas; é aí que me demoro.
Eu que antecipo, ou que deixo até ao fim, ao último minuto, a decisão (que por vezes já está tomada). Porque o difícil de escolher é o que deixamos, mas sem deixar ir não podemos avançar.
E eu demoro, das mais simples (como o que vou fazer para o jantar) às mais complexas que se interpõem no meu caminho. Peso prós e contras e tento ao máximo ter o melhor dos dois.
Mas se é coisa que aprendi com os 24 foi a importância de decidir e sermos fieis à decisão; porque os limbos são interessantes, mas podem ser complicados.
Não sei se um dia conseguirei decidir com mais facilidade, mas este ano percebi a importância de não querer o mundo todo num minuto e de focar as minhas energias ao máximo num só projeto (ainda que por vezes ande a divagar) e quem me ensinou isto foi a minha tese :)





12/10/16

As pessoas da cidade (a Náná)

A Nádia é mais uma daquelas pessoas que fazem da “minha cidade emprestada” um sítio melhor. Porque mais do que monumentos, sítios, prédios e ruas. São as pessoas escondidas na cidade que fazem dela um sítio melhor, mais humano, mais familiar.

Todas as escolas deveriam ter uma Nádia ou Náná (como carinhosamente as crianças lhe chamam) aquela pessoa que entra às 8h da manhã com um sorriso no rosto e que sai quase sempre depois da hora só depois de se certificar que todas as crianças estão bem entregues. Por vezes, chega mesmo a levá-las a casa.

A Náná conhece todos os segredos da escola e conhece tão bem as crianças que, arrisco-me a dizer, às vezes bem melhor do que as famílias. É o porto seguro para muitas delas (e para os próprios pais). É, por isso, quase impossível não ser feliz ao lado dela, porque, apesar da sua vida ter sido madrasta, ela insiste em fintar-lhe com um sorriso e boa disposição.

A Nádia não tem nenhum curso superior (pelo menos não daqueles em que se recebe um diploma no fim), mas foi com ela que aprendi os melhores truques para lidar com diversas situações que os livros não ensinam, coisas que só a experiência e uma grande dedicação podem ensinar.

É por isso que Ontem quando eu e as crianças lhe abraçamos dissemos, sem falar, um grande obrigada.

27/09/16

Setembro

Setembro foi o mês que me acolheu pela primeira vez nesta cidade emprestada há sete anos.
Não sei o que ainda trago em mim desta menina de 17 anos.
Os sonhos que trazia mudaram, mas talvez permaneça ainda a mesma vontade de os concretizar.


24/09/16

Uma escola para todos

Mais um início de ano letivo.  Podia falar -vos da minha pequenina escola e de como tudo está a correr bem por lá.Como as crianças estão felizes e de como nós as acompanhamos no final das aulas. No entanto entro no novo ano em luta juntamente com alguns pais e mães de meninos com necessidades educativas especiais. Falo de crianças com autismo que estão inscritos em unidades numa escola que se diz para todos. Há pelo menos dois anos que assisto, sem muito conseguir fazer, ao desespero dos pais que no início de cada ano deparam-se com o dilema da ocupação dos tempos livres dos seus filhos que integram o 2º e 3º ciclo, após o fim das aulas. Porque numa escola para todos estas crianças seguem os horários das turmas regulares o que quer dizer que no máximo às 14h os pais terão de os ir buscar. Ora como qualquer pai ou mãe o emprego dura um pouco mais que as duas da tarde e falamos aqui de crianças que dependem de um adulto e que não podem simplesmente apanhar um autocarro e esperar em casa que chegue os seus pais. Soluções? ATLs que não os aceitam ou que são demasiado caros.
Felizmente, sei que algumas escolas e juntas de freguesia já arranjaram soluções,mas sei que algumas ainda não e, infelizmente, neste país nunca se presta muita atenção às minorias. Acompanho com alguma proximidade o drama e a luta que existe no início de cada ano lectivo e sei de casos em que mães tiveram de pedir redução de horário para os conseguir ir buscar baixando consideravelmente o seu ordenado.
Pergunto-me se isto é uma escola para todos? Se é este o modelo que queremos  que não olha para a criança como ser individual e que a obriga a formatar-se a um modelo de escola que já não serve à maior parte. Pergunto-me se quando falamos de inclusão é a isto que nos estamos a referir.
Tomo esta luta como minha,porque algures no meu percurso fiz parte da solução e peço aqueles que acham que esta não é a sua luta que pensem numa escola melhor e que pensem que nunca sabemos o que o futuro nos reserva.
A estes pais e mães que saibam que são uns lutadores e que acredito ainda que um dia as nossas escolas serão um sítio melhor verdadeiramente para todos.
Com amor,
Beatriz Camacho

17/08/16

As coisas com a Beatriz por vezes andam devagarinho (como a Alice da música dos punk d amour). Sempre adorei a viagem antes de chegar ao destino ( lembro me de em pequenina fingir que estava a dormir no carro numa tentativa de prolongá-la), sempre me envolvi muito com o processo antes de chegar ao objetivo, sempre incentivei as minhas crianças a apaixonarem- se pelo caminho. Esta paixão pelo caminho levou-me a percorrer os caminhos de Santiago. Com a minha tese tem sido assim. Já andamos brigadas, já fizemos as pazes, já tivemos sem nos ver muito tempo, agora vemo-nos todos os dias. Não vamos ao ritmo que queria, às vezes adormeço depois de escrever um parágrafo, outras vezes escrevo três páginas num abrir e fechar de olhos. Mas estamos a fazer o nosso caminho e estamos a divertir-nos. Há tempo, silêncio e introspeção a cada passo.
Não sei como será o resultado final, mas só pelo processo já valeu a pena porque é o caminho que nos transforma. E como aprendi no ano passado: "O caminho é a meta".


16/08/16

Sobre Juventude


Encontrei no sótão um livro em branco que o meu pai começou a escrever nos princípios dos anos 80. Infelizmente deixou-me apenas escritas quatro páginas onde escreveu as suas reflexões sobre a juventude da sua atura. Hoje partilho a primeira parte deste livro, até porque acredito que algumas questões continuam atuais.

Nós os Jovens e a animação eles (os adultos) e a tradição!

Nesta época em que estamos vivendo desassossegada de feitio, nervoso de temperamento e improvisadora de carácter, necessita de ser mais animada não por nós (pois com todos os males que nos afligem e dos males que nos apontam, ainda temos bem vivo na alma o espirito animador) ma sim pelos adultos, pois é neles que ponho o dedo na consciência. Partilho da mesma opinião quanto aos jovens queimarem inutilmente o seu tempo livre na droga, no álcool, na marginalidade, como os que passam horas na zona do Apolo. Mas discordo quando afirmam que o Jovem de hoje está a morrer no espírito, na inteligência e na imaginação, e até na fé (…).

No meu fraco e modesto entender, não posso nem devo dizer que existe a “crise da juventude” pois parece mais exato falar da “juventude da crise”, quer dizer de uma juventude, de uma geração que sofre em si os efeitos próprios de uma crise mais extensa e mais extensa e mais profunda, porque geral-crise que o homem de hoje sofre ao sentir em si a gestação dum mundo novo. e então, porque falar da crise da juventude? Crise da juventude ou crise dos adultos?

É preciso sim abrir mentalidade dos adultos, animá-la, acarinhá-la e quebrar-lhes as correntes conservadoras e tradicionalistas de leis e projetos e embalá-los suavemente ao ritmo da nossa animação.

Joel Camacho


17/07/16

Bom dia

A arrumação do meu quarto é inversamente proporcional à minha criatividade e produtividade.
Pelo andar da carruagem adivinham-se magníficos dias de trabalho :)

16/07/16

Estes dias

Suspirei de alívio ao ver que para a praia ficaria com um grupo de 10 crianças. É bom compartimenta-los respira-los mais a fundo de forma a conhecer as suas entranhas,os seus recantos escondidos. No entanto pensei que fosse mais fácil canalizar as minhas energias em 10 pestinhas.
Não é um grupo fácil,na transição ainda não sabem bem o que são: se crianças, se pré-adolescentes como gostam tanto de dizer. E eu nesta balança empurro- os para a criança, enterrando - os na areia,levando- os às cavalitas... talvez um dia percebam a importância do último verão na escola primária e que recordem com carinho a monitora que os acompanhou. Chego desgastada,nem sempre com o sentimento que fiz o melhor,mas sempre com a certeza que dei tudo o que tinha a dar. Todas as manhãs com energia renovada.
Ainda faltam 3 semanas e só peço que de vez em quando me dêm uma trégua à garganta e a ver se no final do mês trago mais para casa do que os piolhos que nos nossos abraços me pegaram.
O meu coração antecipa a saudade de ver sair o primeiro grupo com quem tive uma forte ligação. Mas o amor é assim...deixar partir e ver crescer ao longe.
A vocês que não me lêm espero que me lembrem algures na vossa memória.
Com amor,
Beatriz

05/07/16

Estes dias

A respirar o Alentejo e a tentar parar o tempo antes que ele me escape numa semana cheia de mergulhos, parques e areia.


28/06/16

Diários de uma monitora

Trabalhar com crianças é: sair da escola a correr após um dia de trabalho, chegar ao portão e perceber que me esqueci do Telemovel, voltar atrás, passar no recreio e ver um monte de crianças a correr para me abraçar e a gritar o meu nome como se fosse a primeira vez que Me estivessem a ver no dia*

13/06/16

Santo antonio

Sabes que és mais bairrista, quando são 7h30 e tu sais à rua em pijama para festejar o segundo lugar da Penha de França :).
Cada vez sinto-me mais cidade.

06/06/16

Em Junho a minha casa são as ruas dos bairros lisboetas :)




Adoro o mês de Junho. Foi em Junho que me apaixonei pela cidade de Lisboa, pois vi uma outra cidade, com gente mais alegre, mais disponível e com ruas habitadas.
Foi em Junho que saí, ainda a medo, do meu cantinho e fui descobrir uma cidade que se ponha bonita para receber o melhor de si.
Junho renova-me e traz a antecipação de um Verão que promete.
Já não conheço outra forma de entrar em Junho.. Que venham daí os Santos!

01/06/16

Maio

Maio, foi a chuva que não quis passar e muitas nuvens negras por cima de mim. Passei o mês a ansiar pelo sol que me aquecesse o corpo e a alma e por um Junho que me aquecesse o coração e me trouxesse a Lisboa que eu mais gosto.
Pelo meio dei um saltinho a Estrasburgo para descobrir uma Europa jovem cheia de energia.
Aterrei em Lisboa na Selva do Rei Leão para três dias de penteados, maquilhagem e um palco cheio de gente que me encheu o coração.
Nofinal percebi, que ,por pior que seja,só tenho de fazer como o rei leão me ensinou "Hakuna Matata".
Junho, faz o favor de entrar!



28/05/16

Desde que me conheço que todos os anos a mãe comprava uma coleção de livros na Feira do Livro do Funchal.
Como há tradições que são para manter, todos os anos lá vou eu perder-me nos labirintos do Parque Eduardo VII, mesmo em anos, como este, em que a Primavera tarda em chegar.
É tão bom voltar para casa com um saco cheio de livros que não custaram mais do que aquilo que podia dar. É tão bom antecipar a Felicidade de ler qualquer coisa que não textos científicos a que a tese obriga.




15/05/16

Estes dias



Quando a tua vida está de pernas para ar e precisas de abaná-la a ver se tudo volta ao sítio


16/04/16

Diários de uma monitora

Desafiei-vos a dar a volta ao mundo e vocês deram-me a volta à cabeça e ao coração.
Foram duas semanas intensas que me fizeram adormecer às 20h de tanto cansaço, sabendo que, no outro dia, esperavam por mim às 8h a saltitar em frente ao portão ainda fechado.
Duas semanas em que dei o melhor de mim, até esforcei-me a desenhar e descobri que, afinal, não sou assim tão má.
Duas semanas em que muitos de vocês puderam descobrir, pela primeira vez, como é acabar o dia a cantar à volta de uma fogueira e (re)descobrir o que é isto de, afinal, sermos um grupo. Descobrir como a escola se transforma num sítio onde podemos correr descalços no recreio e deitar-nos ao sol debaixo da amendoeira, que, já em flor, espalha magia de cada vez que bate o vento.
Espero eu, que, daqui a uns anos, sejam estas as imagens que terão da vossa escola primária. Uma escola de sorrisos e descontração nos fins de tarde que começam a crescer.
Levei-vos a descobrir onde ficam os países no mapa  e vocês guiaram-me na descoberta dos gestos pequeninos e de como a vida pode ser bem mais fácil quando descomprometida.
Acabei estas semanas com a certeza de que muitos de vocês aprenderam mais nestes dias do que num mês de aulas. Aprenderam muito mais num dia de brincadeira ao ar livre, entre desafios e passeios, do que numa manhã sentados na vossa secretária na sala de aula.
Nem vocês sabem o que me custa ver-vos voltar tão alinhadinhos e arrumadinhos para dentro das vossas salas enquanto o sol se demora cá fora, voltar a ouvir os vossos lamentos porque ainda não sabem ler. O que me dói entregar-vos às 19h00 aos vossos pais, sabendo que terão ainda de enfrentar uma montanha de fichas para fazer.
Na inquietação destes dias, prometo-vos sempre um fim-de-tarde de "aprender-brincado" enquanto esperamos pelos dias felizes que hão de vir.


Estes dias...





A primeira vez no estádio da luz. Voltar a casa. Dormir sobre Lisboa e uma manhã de sábado a ver desenhos animados numa companhia pequenina. Recortes de uma vida feliz.

06/04/16

A Bia da Mouraria

A vida está lá fora mesmo quando chove! E foi movida por este meu lema que decidi sambar à chuva numa tarde chuvosa na já, quase minha, Mouraria.
Como eu, muitos "imparáveis do Inverno" sambavam à chuva, aproveitando o que de bom a vida tem.



29/02/16

Beatriz

Assim era Beatriz, menina que andava com a cabeça na lua e tropeçava nos astros e nas estrelas para assim chegar mais perto dos sonhos.
Fazia uma coisa a pensar na outra e por isso deixava um rasto de si por onde passava.
A vida é sempre por um triz, para quem não quer andar com os pés no chão..
Assim era Beatriz.



Dança, menina dança







 Sabes que estás na família certa, quando, depois de um almoço de aniversário, invadimos o bailarico de Domingo de uma coletividade e fazemos a festa sozinhos.
Não há gente como a gente!

15/01/16

Descubram as diferenças





Lembro-me perfeitamente quando começamos esta tradição de tirar a foto de família no Natal. Mal sabíamos nós que seria o último Natal com a nossa querida avó Odete. A verdade é que o tempo passa, mas fica sempre a certeza que é aqui  que encontramos o nosso porto seguro.

11/01/16

3 factos sobre o meu cabelo

1- A cor do meu cabelo nunca fica  igual ao da cor da senhora  que vem nas embalagens da tinta do supermercado.Se é que sequer chega a mudar de cor.
2- Passo meses a queixar-me que o meu cabelo está horrível e sem corte. Na semana em que marco cabeleireiro, milagrosamente, passa a estar lindo e brilhante como nunca o vi e fico sempre indecisa se ainda o quero cortar ou não.
3- Convencer-me que quando digo só as pontas NUNCA é só as pontas.

Era só isto!


03/01/16

Regresso às aulas

Amanhã regressamos. Eu cheia de planos e entusiasmo próprios do ano novo, vocês cheios de mimo próprios de quem passou duas semanas no quentinho da família.
Espero que este ano seja para nós ainda melhor que o anterior e que consiga que vocês sejam felizes todos os dias.