Dancei de manhã à noite. Sozinha, a pares, com montes de pessoas. Devagar e rápido. Mais contida e completamente descontraída.
Rodei o mundo todo numa dança. Troquei de pares. Cada par um sorriso.
Respirei os compassos e fintei os tempos da música. Em bicos de pés, descalça, aos saltos.
Porque a dança permite a partilha, permite respeitar o outro, guiar ou deixar ser guiada. Deixei-me ser levada, embalada pela música. E depois de tanto rodopiar, afasto-me e contemplo a dança. Não há nada mais bonito que ver dançar, porque só a paragem permite o amor. O amor de quem leva a vida a dançar, de dois corpos que seguem o mesmo ritmo na dança que é a vida.
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